A catinga de mulata é uma planta que pode ser utilizado por adultos e crianças através de uso externo e em forma de chá. Seu uso é indicado como vermicida, mas também possui outras propriedades medicinais. Planta com sabor neutro que dever ser tomado sem adição de açúcar.

A Planta

Essa planta também conhecida por toda extensão do Brasil pelos nomes populares de erva de São Marcos, Tanaceto e Atanásia e algumas regiões como tasneira. A catinga de mulata é facilmente encontrada por todo Brasil é muito utilizada nos países asiáticos, europeus e América do Norte. A planta de nome científico tanacetum vulgare)1 é caracterizada por ser um arbusto de porte pequeno que atinge a 1 metro de altura.

Suas folhas são alternadas lembrando a folhagem de uma samambaia. Ela dá origem a flores amarelas com cheiro bem forte e agradavel, que costumam florescer principalmente no verão, por isso são utilizadas para a produção de loções. Existem variações na catinga de mulata e cada uma delas tem sua especialidade, portanto deve-se saber a procedência antes de utilizá-la.

Para Que Serve

As folhas da planta são fortes aliadas ao combate de dores musculares e é um forte cicatrizante2. Mas ela vem sendo utilizada cada vez mais em forma de chá, mesmo sendo indicada especificamente para uso externo e tendo melhores resultados. Já se notam resultados após a utilização do chá de catinga de mulata para combater piolhos e vermes, principalmente em crianças. Os usos englobam:

Vermes – A planta é um forte vermicida, pois tem poder tóxico que extermina vermes intestinais.

Reumatismo – Das folhas da catinga de mulata se extrai o azeite poderoso que auxilia o combate das dores reumáticas, devendo ser utilizado de forma externa sobre os locais afetados.

Piolhos – Devido a sua toxina eliminada, ela é um forte aliado no combate de insetos em geral, principalmente os piolhos.

Regularização do ciclo menstrual – O chá de catinga de mulata auxilia na regularização do ciclo menstrual da mulher, minimizando também os sintomas da tensão pré-menstrual.

Problema nos Rins – Forte aliado no combate de pedra nos rins devido ao seu forte poder antioxidante. .

Taquicardia e epilepsia – Seu chá atua no controle da epilepsia e auxilia na diminuição da taquicardia.

Furúnculos – É recomendada a utilização de forma externa para o combate de furúnculos e qualquer outra ferida. A planta tem forte poder cicatrizante e atua na melhora de feridas no geral.

Asma – A sua infusão é indicada para o controle de asma e bronquite, aliviando os sintomas respiratórios.

Como Tomar

A forma mais conhecida de utilização da catinga de mulata é de forma externa, mas ela também é muito utilizada através de suas infusões. Para combater as dores musculares, articulares, reumáticas     é indicado o uso além de via oral, de forma externa utilizando do azeite extraído da folha para ser administrado no local inflamado.

Em casos de psoríase, furúnculos, feridas e piolhos a utilização recomendada é de forma externa, sendo passado o azeite por toda região afetada, deixando agir por alguns minutos e sendo retirado com água em abundância. Já nos casos de bronquite, asma, dores articulares ou problemas renais deve ser tomado o chá de catinga de mulata de 2 a 3 xícaras por dia.

Como Fazer o Chá de Catinga de Mulata

Ferva 1 litro de água e adicione após fervura 2 colheres de sopa de erva em um recipiente. Tampe o recipiente e deixe abafar por 10 minutos, será o tempo suficiente para infusão estar pronta. Passe o chá em uma peneira de forma que fique somente o liquido para ingestão. A dosagem recomendada diária é de 2 a 3 xícaras no máximo.

Cuidados no Uso

Como toda erva existe recomendações e contra indicações, pois mesmo se tratando de algo natural pode trazer sérios danos à saúde. A catinga de mulata é uma planta que contém poucas substâncias tóxicas, mas uma quantidade já prejudicial para utilização em gestantes, podendo causar abortos espontâneos. Também não é recomendado para crianças até dois anos de idade e nem para mulheres que estão amamentando, por passar através do leite para o bebê e poder ocasionar uma intoxicação.

É indicado o consumo de até três xícaras diárias. Sua super dosagem pode ocasionar vômitos, mal-estar, calafrios e ate mesmo convulsões. Lembrando mais uma vez, que a planta tem diversas variações, portanto deve-se tomar cuidado redobrado ao iniciar o tratamento com a erva e utilizar somente sob recomendação de um especialista sobre o assunto.